Conhecida como doença desmielinizante transformando placa endurecida a mielina.
Mielina: recobre e isola as fibras nervosas acelerando os impulsos para o nervo óptico e medula espinhal.
Dificultando então as funções: visão, andar, falar entre outras.
É uma pequena inflamação localizada no SNC deixando lesões ou placas na mielina.
Não existe confirmação de sua etiologia. Está em estudos.
- Fatores Ambientais: > em áreas temperadas em relação tropicais.
- Fatores Genéticos: transmissão familiar (antígenos histocompatibilidade)
- Hipótese Virótica: sendo realizados estudos sobre o papel da Herpes Humana Vírus tipo 6 onde este vírus entraria no SNC depois de uma infecção na infância, sendo reativada na idade adulta onde o sistema imunológico destruiria a mielina do próprio corpo.
- Hipótese Imunológica: anormalidade no sistema imunológico, onde permitiria a entrada de qualquer vírus desencadeando então o processo de desmielinização.
DUAS ETAPAS
1ª Desmielinização inicial sendo total ou parcial reversível
2ª Desmielinização irreversível tardia
Por súbito surgimento ou reaparecimento dos sintomas, sendo uma lesão nova ou extensão de uma antiga seguido por desamarecimento parcial ou total dos sintomas
SINAIS E SINTOMAS
Depende do tamanho, intensidade e local das lesões. Os déficits funcionais ou clínicos depende da área localizada de desmielinização do SNC.
Motores: espasticidade e espasmo reflexos
fraqueza muscular
contraturas
distúrbio da marcha
diminui ADM
Cerebelares e bulbares: dificuldade na deglutição consequentemente na respiração.
déficit de equilibrio
tremor
Sensoriais: dor
parestesia
distorção sensibilidade superficial
Visuais: diminuição acuidade visual e deplipia
Vesicais e intestinais: incontinências
retenção urinária
constipação
Sesuais: impotência
diminui sensibilidade genital
lubrificação genital
Cognitivos/Emocionais: depressão
euforia
diminui atenção e concentração
Problemas e Complicações: úlceras de decúbitos
intolerância a calor
DIAGNÓSTICO
Nem sempre é rápido devido os sintomas serem manifestado de forma branda e pouco perceptível.
Exames Neurológicos e Testes Laboratoriais
- punção lombar ou exame de líquor
- exame potencial evocado
- TC
- RM
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
*Não existe medicamento que cure a doença mais que prolonga o espaço de tempos de um surto a outro ou mesmo minimizar sintomas.
- imunossupressores
- interferons
- ACTM (Hormonio Adreno Corticotrópicos)
- Capaxone
FISIOTERAPIA
Objetivo: Paciente utilizar ao máximo as capacidades que lhe restam.
Fase Aguda (pós surto)
Exercícios passivos (manter ADM)
Pausas de recuperação longa
Evitar complicações secundárias
Com o decorrer da evolução: exercício ativo sem muito gasto energético.
Fase Remissiva
Exercícios ativos mais intensos sem ocorrer fadiga nem aumento da Tº Corpórea.
Pausas de recuperação.
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