quinta-feira, 7 de julho de 2011

Esclerose Múltipla

Doença neurológica crônica e progressiva, não tendo cura.
Conhecida como doença desmielinizante transformando placa endurecida a mielina. 

Mielina: recobre e isola as fibras nervosas acelerando os impulsos para o nervo óptico e medula espinhal.


Dificultando então as funções: visão, andar, falar entre outras.

É uma pequena inflamação localizada no SNC deixando lesões ou placas na mielina.

Não existe confirmação de sua etiologia. Está em estudos.
  1. Fatores Ambientais: > em áreas temperadas em relação tropicais.
  2. Fatores Genéticos: transmissão familiar (antígenos histocompatibilidade)
  3. Hipótese Virótica: sendo realizados estudos sobre o papel da Herpes Humana Vírus tipo 6 onde este vírus entraria no SNC depois de uma infecção na infância, sendo reativada na idade adulta onde o sistema imunológico destruiria a mielina do próprio corpo.
  4. Hipótese Imunológica: anormalidade no sistema imunológico, onde permitiria a entrada de qualquer vírus desencadeando então o processo de desmielinização.
DUAS ETAPAS

             1ª Desmielinização inicial sendo total ou parcial reversível
              Desmielinização irreversível tardia


Por súbito surgimento ou reaparecimento dos sintomas, sendo uma lesão nova ou extensão de uma antiga seguido por desamarecimento parcial ou total dos sintomas

SINAIS E SINTOMAS

Depende do tamanho, intensidade e local das lesões. Os déficits funcionais ou clínicos depende da área localizada de desmielinização do SNC.

Motores: espasticidade e espasmo reflexos
                    fraqueza muscular
                    contraturas
                   distúrbio da marcha
                   diminui ADM

Cerebelares e bulbares: dificuldade na deglutição consequentemente na respiração.
                                                   déficit de equilibrio
                                                   tremor

Sensoriais: dor
                         parestesia
                         distorção sensibilidade superficial

Visuais: diminuição acuidade visual e deplipia

Vesicais e intestinais: incontinências
                                               retenção urinária
                                               constipação

Sesuais: impotência
                  diminui sensibilidade genital
                  lubrificação genital

Cognitivos/Emocionais: depressão
                                                     euforia
                                                     diminui atenção e concentração

Problemas e Complicações: úlceras de decúbitos
                                                            intolerância a calor

DIAGNÓSTICO

Nem sempre é rápido devido os sintomas serem manifestado de forma branda e pouco perceptível.

Exames Neurológicos e Testes Laboratoriais
  • punção lombar ou exame de líquor
  • exame potencial evocado
  • TC
  • RM

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

*Não existe medicamento que cure a doença mais que prolonga o espaço de tempos de um surto a outro ou mesmo minimizar sintomas.
  • imunossupressores
  • interferons
  • ACTM (Hormonio Adreno Corticotrópicos)
  • Capaxone
FISIOTERAPIA

Objetivo: Paciente utilizar ao máximo as capacidades que lhe restam.

Fase Aguda (pós surto)

Exercícios passivos (manter ADM)
Pausas de recuperação longa
Evitar complicações secundárias

Com o decorrer da evolução: exercício ativo sem muito gasto energético.

Fase Remissiva

Exercícios ativos mais intensos sem ocorrer fadiga nem aumento da Tº Corpórea.
Pausas de recuperação.

 
 

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